quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Trecho do livro do Henrique

Um trecho do livro que estou escrevendo:
Havia um escritor famoso muito peculiar no país. Famoso porque era o comediante menos engraçado de um grupo de artistas sem graça, e peculiar porque ninguém poderia afirmar que ele realmente sabia escrever. Fazia parte daqueles pseudo-comunistas que acreditam na religião de que, em um país com comunismo real, todos andarão de Ferrari ou Lamborghini (a gosto do proletário em questão) — totalmente diferente do “falso” comunismo da antiga U.R.S.S., aquele comunismo para burguês ver! De qualquer maneira, enquanto esse comunismo real não se manifestasse, ele trataria de viver da melhor maneira que o capitalismo permitisse. E ai de quem o chamasse de comunista! Notem que nunca o chamei de comunista.
Seus textos, além de publicados em livro, apareciam em livros escolares e em jornais que ninguém lia. Para tentar manter-se em destaque e fazer com que alguém o lesse, usava do expediente de criar uma polêmica. Cheguei a conhecê-lo por um texto seu sobre Jesus Cristo, o que nos indica que sua estratégia, até um certo ponto, funciona. Por este mesmo motivo meditei se deveria ou não falar de tal autor em meu livro. Se me decidi por publicar esta história, é porque, por um lado, ela serve como ilustração da vida intelectual do país e, por outro, serve como uma dica que, para certas polêmicas, o ideal é esquecer ou falar o mínimo necessário. Um pouco de contexto deve ajudar a explicar o ocorrido, o mínimo necessário.
Como eu disse no início do texto, ele fazia parte de um grupo de comédia. Este grupo publicou no Netflix um especial de natal em que Jesus Cristo — interpretado pelo próprio escritor em questão — era homossexual, tinha mãe adúltera etc. A população, cristã em sua maioria, ficou obviamente irritada com o ocorrido. O correto a se fazer nesse caso era cancelar a assinatura do provedor de séries e filmes e, para as instituições religiosas diretamente afetadas pela comédia, um processo contra os responsáveis. Houve uma corrida para se criar um abaixo-assinado com o intuito de remover o programa da grade da Netflix. Vergonhoso.
Não assisti ao programa, já não assino mais à Netflix, mas vi fotos online e senti um pouco de forçação de barra. Estranhamente, voltou à minha memória um fato da época em que eu era adolescente, quando conheci outros adolescentes, moradores de um prédio de luxo que furtavam abacaxis de uns caminhões estacionados na propriedade: meninos ricos e mimados com altas capacidades materiais para fazer o bem, mas que, por despeito e raiva de algo sem nome para eles, escolhiam provocar o mal. Aos seus olhos de jovens rebeldes contra a hipocrisia do mundo, eram aceitos como iguais e verdadeiros, afastando todos que fossem diferentes — vistos como fracos e burros.
Escolhiam sempre tomar a porta dos fundos.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Shenmue 3

É muito emocionante! O jogo dos jogos está de volta. A abertura do Kickstarter de Shenmue 3 foi anunciada ontem, no E3 e em menos de 24 horas já foram arrecadados mais de 2 milhões e 300 mil dólares! Finalmente poderemos descobrir o que aconteceu depois que Ryo encontrou Shenhua. Não agora, obviamente, só em 2017, se tudo der certo.
O que dizer? Yu Suzuki, SHUT UP AND TAKE MY MONEY! Please!
Este é o lindíssimo kickstarter.



quarta-feira, 19 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Elaruil e suas novas cores

Finalmente aconteceu! Bom, não aconteceu, simplesmente. Foi o resultado muita dedicação e carinho. A miniatura da minha elfa ranger-clériga está terminada. Gostei muito das cores que escolhi, não era exatamente como eu imaginava (especialmente o cabelo, que deveria ser um pouquinho mais avermelhado), mas o resultado me agradou. Gostei especialmente da cores que escolhi para sua espada, que agora até merece um nome: Crepúsculo do céu vespertino. A base conta com os incrementos especiais da Hasslefree. Quase me esqueço de dizer que a pintura fica muito mais gostosa quando usamos uma mini tão bem esculpida; essa é Callindra Silverspell da Reaper, esculpida por Bobby Jackson.
O resto fica com as imagens:






De brinde, terminei uma Sister of Battle e um Space Marine, ambos da GW

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Florucha

Este post é feito especialmente para a Florucha, um origami modular maravilhoso, criado pela talentosa Isa Klein. É muito fácil de fazer: são apenas seis tirinhas de papel e muito carinho. E, como espero ganhar um daqueles kits perfeitos, fica aqui o link da postagem no Diagramas & Cia: http://diagramascia.blogspot.com.br/2014/01/florucha-um-orgulho.html
Não são lindas?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Da pronúncia latina, rituais demoníacos e questionamentos esdrúxulos


Peituda tentando encontrar o buraco da fechadura.



Domingo é o dia das dúvidas absurdas. Qualquer outro dia serviria para dar espaço a tais questionamentos, mas é no domingo que elas surgem, provavelmente por culpa da aula de latim, que apesar de ser na segunda, já vai assombrando nossas céleres mentes com umas 24 horas de antecedência.
Pois foi num domingo, quando resolvi começar a fazer os exercícios de tradução para a aula do dia seguinte, e logo depois de toda aquela diversão do dia anterior, que me descobri pensando sobre os rituais demoníacos representados nos filmes, seriados e jogos americanos. Como funcionam esses rituais? Sempre falam em latim, ou coisa parecida. Tomemos um exemplo: dois jovens irmãos, pretensamente heterossexuais sedutores, com uma ligação misteriosa com o sobrenatural, pegam suas respectivas shotguns carregadas com sal grosso e saem para fazer sua expulsão demoníaca matinal. Ao encontrarem a atraente humana cujo corpo foi tomado pelo capeta, sacam de dentro de uma bolsinha tiracolo transversa um livro com centenas de anos de idade, totalmente escrito em latim e começam a ler. Pausa para reflexão: Ou demônios não são criaturas exigentes, já que aquela pronúncia horrenda, cheia de r retroflexo, dá conta do recado, ou a expulsão funciona porque, na verdade, o demônio se sente ofendido com aquele latim assustador, se resigna e saí do corpo de quem quer que seja.
A segunda alternativa parece mais plausível, uma vez que um dos efeitos colaterais reportados com maior frequência por quem sofre possessão demoníaca é a dor de ouvido insuportável. Sendo assim, concluímos que um dos segredos para uma expulsão bem sucedida é o uso da pronúncia tradicional do latim, não deixando de considerar que os níveis de garantia sobem quando o exorcista não é falante de nenhuma língua neolatina.
Assim também fica mais fácil entender como a loura peituda do Phantasmagoria consegue se dar bem no final do jogo. Não, não é por causa do seu charme arrasador! Simplesmente não há capeta-coisa-malígna-dos-infernos que consiga tolerar a dor daquelas palavras! Bom, o importante é que todo mundo se entende e cada um cumpre seu papel: os mocinhos (e mocinhas) soam cult e os demônios só voltam no próximo episódio, ou na continuação.
O exorcismo animal dispensa o uso do latim.


domingo, 11 de março de 2012

Arianna

A elfa já se encontra ao lado de seus ilustres companheiros pigmentados. Finalmente a pintura de Arianna foi terminada! Com esse trabalho, eu esperava a dissolução da maldição inata da miniatura anterior de Arianna. Acreditei nisso profundamente.
Precisávamos testar o efeito. Mais uma partida de RPG relatando as aventuras de Rubi, Rakan e do apêndice denominado Arianna.
Na continuidade da cena de combate iniciada na sessão anterior, Arianna me surpreendeu... Um 20! Que alegria! Todo o esforço e amor que depositei na pintura da belíssima miniatura de Bobby Jackson rendeu frutos. Originalmente, essa seria a miniatura de Elaruil, até que vi na Reaper uma elfa ainda mais bonita e mais compatível com minha ranger-clériga preferida. A mini realmente é a cara da Arianna.
No ataque seguinte, um 16... nada mal. No próximo... 1. Daí em diante, mais nenhum acerto. A maldição não estava, afinal, restrita a miniatura; provavelmente nasceu com a personagem. Não, não é culpa da jogadora, nem dos dados, eu garanto ( certa vez, Elaruil invocou um carcaju que tirou 20 por três vezes consecutivas!).
Ao menos, tenho a felicidade de admirar a finalização de uma pintura!
E aqui está a Arianna.



P.S.: Quem narrou a última partida foi a Maya!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Carteira oriuno

Procurei em vão por diagramas que ensinassem a confecção dessa carteira feita em tecido usando a técnica de origami. Encontrei várias para vender e já tinha até mesmo pensado em comprar uma só para poder desmontar e copiar as dobras. Felizmente, isso não será mais necessário. Estava procurando diagramas diferentes de estrela (produção natalina de última hora) quando me surpreendi com um link para o vídeo de instruções da carteira. Ele foi feito pela Paula, do blog Vida Arteira e eu repasso aqui, para aqueles que desejarem fazer suas próprias carteiras de pano ou que simplesmente estiverem sofrendo da mais intensa curiosidade pueril responsável pela morte de tantas Barbies, carrinhos, robôs e bonecos de toda sorte. Viva! Viva! Não precisamos mais comprar uma dessas e destruí-la logo em seguida! É só assistir a este vídeo.

 Quem não tem paciência com artesanato, no entanto, pode comprar uma no Elo 7.  Existem várias opções de preços e cores.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Toronto Humane Society

A campanha publicitária da THS me conquistou completamente. Se eu morasse no Canadá, alguns daqueles gatinhos já seriam meus!
Deixo aqui  meu pôster preferido.





quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sorteio de papéis

Gostaria de divulgar um novo sorteio no blog da Vânia Passos
Serão sorteados belíssimos papéis da Diamond Papers.
Fica aqui o link para a página do sorteio.

 Boa sorte pra mim!

sábado, 23 de julho de 2011

Férias

Férias nada produtivas. Os planos eram muitos: origami, miniaturas, jóias...
mas quando a dor chega tudo tem de ficar pra depois.
A única coias que brotou foi essa capinha para celular, queria mesmo é um celular inquebrável, mas como não encontrei nenhum assim, resolvi crochetar.
Aí está:


P.S.: A capinha não foi exatamente a única coisa que nasceu neste recesso, agora magical girl tem uma loja no elo 7. Fica aqui o link:
http://www.elo7.com.br/magicalgirl/
 

sábado, 16 de abril de 2011

Elaruil no deviantART

Alguns de nossos personagens de RPG já podem ser vistos no deviantART. Na verdade, somente Elaruil e Barin. Outros virão (primeiro preciso desenhá-los).
Deixo o link dos desenhos aqui.





Como TODO MUNDO já sabe, o grande objetivo de Elaruil é encontrar um novo lar para os elfos expulsos de Alfheim. O único guia que possui, no entanto, é que um lugar habitado por unicórnios seria adequado o suficiente para comportar os expatriados elfos.
Comprei a camisa da foto no deviantART.  Acho que é perfeita para quando for interpretar Elaruil! 

domingo, 6 de março de 2011

Vira-latas

Divulgando a campanha do amopets.


 

Já temos alguns aqui em casa, cães e gatos. Aprovo totalmente!
Bom, a Mina não é exatamente vira-lata, mas é ex-menina de rua e quando chegou aqui, estava tão mal, que nem se podia afirmar que era rottweiler. Nikita, no entanto, é vira-lata de carteirinha!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ostrum de fevereiro

Kusudama Ostrum



Mais uma encomenda de Ostrum. Este, com direito a fitinhas delicadas e borboletas de papel furta-cor.









Como era para presente, não podia faltar uma caixinha.
O modelo é a caixa explosão da Isa Klein .


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cubo - Porta retratos



Presentinho pra Jully. Roxinho, do jeito que a gente gosta!
Kusudama Cubo, da Mio Tsugawa.